O grande vencedor de Cannes, The Wind That Shakes The Barley, tem um trailer online que pode ser visto aqui, e parece-me ser um título a não esquecer de ver quando chegar ao nosso país.
Ainda insistindo em Babel, com Brad Pitt, Cate Blanchett e Gael Garcia Bernal, mais dois novos vídeos, aqui! Estou a morrer de curiosidade para ver este filme e Brad Pitt está irreconhecível, como podem ver na foto.
P.s. Perdoem-me a falta de actualizações à séria, mas o tempo tem sido muito escasso, vou fazer os possíveis para dar mais vida a isto.
Cada vez estou mais entusiasmado e parece que as críticas em Cannes foram positivas. Para verem o 2º clip, desta vez com o fantástico Gael Garcia Bernal e Elle Fanning (a irmã de Dakota, que parece ter herdado os mesmos genes de actriz) é só clikar aqui! Ou na imagem.
Finalmente podemos dar uma espreitadela ao novo filme de Alejandro González Iñárritu, o mesmo de 21 Grams e Amores Perros. Ainda não revela muito, é apenas uma conversa entre uma destroçada Cate Blanchett e um envelhecido Brad Pitt, mas vale a pena ver.
Um dos filmes mais esperado do ano estrou envolto em polémicas. Várias. Muitas polémicas. Mas, a verdade é que esta versão cinematográfica do livro de Dan Brown é tudo menos polémica. Sem ter lido o livro, a ideia que me ficou foi de que Ron Howard suavizou a história. Não se quis comprometer e deixou que cada personagem tivesse uma opinião distinta sobre cada assunto abordado, dando assim espaço de manobra para cada um acreditar no que quer.
Muito sinceramente fiquei desiludido com a história, um dos livros mais falados de sempre afinal apenas usa mitos urbanos, teorias de que todos já ouvimos falar. A razão pela qual as pessoas gostam tanto do livro é pela forma como está construído, os constantes twists e surpresas. Obviamente, quem já leu o livro e gostou, dificilmente vai ter uma experiência tão satisfatória no cinema porque já conhece todos os mistérios que há para desvendar. Esta é a minha opinião de porque é que grande parte das pessoas acha o filme monótono. Se há coisa que o filme não é, é monótono. Pode ser pouco estimulante, pode não conseguir uma ligação com o público, pode ter um Tom Hanks totalmente invisível, mas monótono, não.
É realmente incrível como um dos melhores actores actuais consegue ser tão dispensável num filme em que é suposto ser a personagem principal. A única coisa que sabemos sobre ele durante todo o filme é o seu medo de espaços fechados. Somos repetitivamente confrontados com esse aspecto, sempre à espera de que tenha alguma importância para o desenrolar do filme, mas, nunca chega a ter. Audrey Tautou consegue um desempenho satisfatório (longe de brilhante, mas ainda assim satisfatório) e Jean Reno está totalmente em piloto automático, desempenhando o seu papel como apenas mais um dos mil polícias que já representou no cinema. Destaco obviamente Ian McKellen que consegue dar ao seu personagem uma dinâmica interessante, mas foi PaulBettany que mais me impressionou. O seu Silas é de um profundidade avassaladora e, se grande parte se deve à sua caracterização, também não devemos deixar de elogiar o actor. Em Dogville Paul Bettany já me tinha impressionado mas aqui a força do seu olhar é notável. Quanto a mim, o ponto alto do filme. Devo ainda realçar os cenários em que o filme é gravado, especialmente o museu do Louvre que consegue ser uma personagem por si só (por vezes mais expressivo do que Tom Hanks).
Uma das críticas que mais têm feito é de que a história se apodera do filme, não deixando espaço para que as personagens sejam desenvolvidas. Mas, num filme deste tipo, sinceramente, quem é que quer que se perca tempo a desenvolver as personagens? Provavelmente um bom realizador conseguiria equilibrar estes dois pólos, mas Ron Howard? Não me parece. A acção consegue ser suficiente para que não tenhamos de ser aborrecidos com crises interiores e romances que dentro deste contexto seriam totalmente despropositados.
Meio mundo leu o livro. É um facto. Talvez, se The Da Vinci Code fosse uma obra desconhecida, a versão cinematográfica não tivesse sido tão mal aceite, porque até é um filme competente. Feliz ou infelizmente, meio mundo exigia mais e Ron Howard não conseguiu alcançar esse grau de exigência.
De uma coisa podemos estar certos, The Da Vinci Code vai estar no top 5 dos filmes mais rentáveis do ano. Arriscava-me a dizer que vai ser O mais rentável, mas depois de o ver e de a crítica ser tão negativa, já não ponho as minhas mãos no fogo.
Curioso este trailer de Paris Je T'aime, que conta com 21 realizadores, entre eles: Joel & Ethan Coen, Gus Van Sant, Christopher Doyle, Alexander Payne, Tom Tykwer, Walter Salles, Gurinder Chadha, Alfonso Cuaron, Wes Craven. O leque de actores não fica atrás: Natalie Portman, Nick Nolte, Elijah Wood, Steve Buscemi, Juliette Binoche, Gena Rowlands, Maggie Gyllenhaal, Bob Hoskins, Willem Dafoe. Vejam aqui!
Michael Winterbottom, conhecido principalmente por 24 Hour Party People, traz-nos um drama/documentário que já gerou alguma polémica na televisão americana. Vejam o trailer para The Road to Guantanamo, aqui!
Por mais inevitável que isto me pareça, não consigo ficar contente. Dan Aykroyd já tem os direitos para esta sequela e garantiu o lugar como protagonista. Harold Ramis e Bill Murray serão substituidos por Ben Stiller e Rick Moranis (que também entrou nos dois primeiros, em 1984 e 1989) Ben Stiller tem alguma piada, mas não chega para encher os sapatos de Bill Murray.
Os 3 primeiros filmes (que na verdade são os 3 últimos), vão ter finalmente edição em DVD, com a versão que estrou nos cinemas. As versões originais não tinham, até à data, sido editadas neste formato mas George Lucas finalmente cedeu e decidiu dar luz verde ao lançamento. Mais tarde será também lançado um Box Set com estas versões dos filmes. Uma boa notícia para os fãs do Star Wars, tal e qual como ele surgiu. Aí ficam as capas.
Nova rubrica, dedicada a trailers de filmes antigos. Aqueles trailers que muitos de nós nunca chegámos a ver, por serem de um passado algo longínquo, ou dos quais já não nos lembramos. Começo por um clássico, Gone With The Wind, cujo trailer é simples, mas interessante. Enjoy.
The Matador não é um grande filme, tem alguns erros crassos no argumento, mas fácilmente os desculpamos porque percebemos que não é um filme para ser levado muito a sério. Uma comédia ligeira sobre um assassino profissional que tem um esgotamento nervoso. Num trabalho no México cruza-se com um homem comum, com o qual estabelece uma estranha, mas sincera, amizade.
É na relação Brosnan-Kinnear que encontramos o melhor ponto de interesse do filme. A química entre os dois é fantástica e, por mais irreal que pareça o motivo que os junta, eles conseguem fazê-lo de uma forma tão natural e divertida que acabamos por acreditar.
Mas, por mais que tenha gostado de Greg Kinnear (e também de Hope Davis), é Pierce Brosnan que rouba o espectáculo. O seu personagem é tudo o que um actor pode pedir, mas que nem todos são capazes de desempenhar. O antigo James Bond fá-lo na perfeição e mostra que tem muito mais para oferecer enquanto actor. Questionei-me, ainda sem ter visto o filme, o porquê de uma nomeação para Pierce Brosnan aos Golden Globes. Agora percebo-o. É realmente uma grande interpretação e mostra a versatilidade do actor, apesar de sair mais bem sucedido na vertente cómica.
O estilo do filme lembrou-me por vezes Kiss Kiss, Bang Bang, pelo seu ar despreocupado e a comédia refinada, mas no final são, obviamente, obras distintas, mas igualmente cool.
Está online o novo trailer para Perfume: The Story of a Murderer e cada vez fico mais espectante em relação a este filme. Podem ver o trailer no site oficial, aqui! Acreditem que vale a pena porque este deve ser um dos melhores trailers de sempre. De provocar arrepios. Ben Whishaw parece ter sido a escolha perfeita para o papel de Jean-Baptiste Grenouille.
Podem também ver uma galeria de novas fotos do filme em europeanfilms.net.
Este homem é oficialmente o actor mais bem pago do mundo. Não é Tom Hanks, não é Mel Gibson, não é George Clooney ou Brad Pitt. É Chris Tucker e vai receber a ridícula quantia de 25 milhões de dólares, mais 20% da receita de bilheteiras, para fazer Rush Hour 3. O que vale é q o cinema está em crise...
Depois de ter visto Swimming Pool não fiquei com muito boa impressão de François Ozon, achei o filme desinteressante e com um twist final demasiado forçado e apenas uma tentativa de dar algum estilo ao filme, torná-lo actual, quando na realidade aquilo mais parecia um enfadonho policial de Agatha Christie. Curiosamente, em Le temps qui rest, o método simples de narrativa é o mesmo e conseguiu-me surpreender.
Não há nada de demasiado inovador, mas só o facto de um filme sobre os últimos dias de vida de um homem conseguir fugir aos clichés do drama fácil é, por si só, admirável. O realizador consegue contar uma história de coragem sem ter um herói (pelo menos não no sentido herculiano do termo). É apenas o percurso Romain, um fotógrafo na casa dos 30 anos, nos últimos dias que lhe restam de vida. Um homem com o qual nunca precisamos de nos identificar para compreender o que Ozon nos quer transmitir com a sua obra. Um olhar diferente sobre a vida, da perspectiva da morte. Se quiserem, a morte, como uma forma de dar importância à vida (se Ozon não é cliché, eu não consigo deixar de o ser).
O magnífico desempenho de Melvil Poupaud é, como já ouvi por aí, um dos melhores desempenhos do cinema europeu desde Romain Duris em De Battre Mon Coeur C'est Arreté. A sua entrega é total, conseguindo construir uma evolução física e emocional do personagem soberba.
Talvez a ideia que soa mais a repetida é a dos constantes flashbacks da infância do personagem principal, quanto a mim, perfeitamente dispensáveis, mas, por outro lado, o filme atinge a sua excelência na cena em que Romain se vai despedir da avó. Arrebatadora.
O final sabe a pouco, resta-nos reclamar de que ficou muita coisa por contar. Mas não serão mesmo assim todas as histórias de mortes prematuras? A certeza de algo permanentemente inacabado, aonde havia tanto mais para dizer.
Bem vindos à silly season. Confessem lá, haverá alguém mais silly do que Tom Cruise para abrir os festejos?
United 93 está a fazer furor, já conseguiu o consenso da crítica e do público e já se distancia no lugar para melhor filme do ano, segundo Roger Ebert. Parece que aquele desinteressante trailer de um radar não fazia justiça à qualidade do filme. Por cá não vamos poder tirar as dúvidas nos tempos mais próximos porque ainda não há data de estreia prevista.
Está confirmado Rush Hour 3. Um filme dos Jetsons. Beverly Hills Cop 4. Meio mundo já está confirmado em Ocean's Thirteen. Kill me now.
Parece que o Snakes on a Plane vai ser o filme cool do ano. É que, estão a ver, tem cobras... e um avião... uau... isto deve ser daquelas coisas que nos vai marcar para o resto da vida... Ganhem juízo, maior monte de esterco é dificl sair dos lado de lá do oceano.
Lembro-me de há uns anos ver os MTV Movie Awards e achar piada. Agora, se fosse americano sentia vergonha. Ao que parece este ano há umas categorias novas, Best Hero, Sexiest Performance e Best Frightened Performance... Best Frightened Performance!?!?!?! What the f**k?!?!?
Michael Knight está de volta com o seu famosíssimo K.I.T.T. Os irmãos Weinstein topam um êxito à légua e já puseram os motores a funcionar para trazer o mais famoso carro falante ao grande ecrã. Se David Hasselhoff entrará no filme ou não, é esperar para ver.
O espantoso novo trailer de Lady In The Water está online aqui e, deixem que vos diga, quase que parece tão bom como este trailer de Snakes on a Plane. NOT!
Ainda outro trailer, desta vez um teaser para Rocky 6. O filme é bem provável que seja uma grande banhada mas, tanto o 1º teaser, como agora este, têm muito bom aspecto.
Deixo-vos com um poster do novo filme sobre o 9/11, The Great New Wonderful, porque agora está tããão na moda fazer filmes sobre tudo o que tenha que ver com os atentados de Setembro. Parece que o luto já acabou por aqueles lados, agora vamos é fazer dinheiro como se não houvesse amanhã. Já estou a ver os estúdios portugueses daqui a uns anos fazer um filme sobre a morte do Francisco Adam. Cheira-me a Blockbuster...
Matthew Barney e Björk têm de largar as drogas rapidamente.
Não há realmente nada de bom que possa dizer sobre este filme. Esperava-o com ansiedade e o facto de Bjork estar associada ao projecto tornava-o ainda mais aliciante. No final, nada compensou as duas horas passadas no Fórum Lisboa.
O filme é uma obra experimentalista, demasiado estranha para se enquadrar dentro de algum género e demasiado prepotente para fazer qualquer tipo de sentido. A acção desenrola-se algures no alto mar, aonde se dá um encontro de duas criaturas, Bjork e Matthew Barney, que vão ser testemunhas de uma espécie de ritual de matrimónio. Paralelamente dá-se a fermentação do esperma das baleias e mulheres procuram conchas no mar soltando gritos próximos da satisfação sexual. Somos torturados por uma banda sonora (se é que se pode chamar assim) salpicada por sons repetitivos e cânticos de homens em possível agonia. Salva-se a música que toca logo no início do filme e, pontualmente, a voz de Bjork, que nos dá algum descanso aos ouvidos.
A cantora islandesa não é mais do que um mero adereço, assim como todos os outros personagens, uma vez que só ao fim de 1h e pouco de filme é que existe uma fala. Aliás, durante todo o filme se existirem mais de 5 falas já é muito.
Matthew Barney consegue, apesar de tudo, ter uma realização interessante, tornando as duas horas de duração do filme, uma experiência menos penosa.
A sensação com que fiquei foi a de estar duas horas a olhar para um quadro em movimento. Um alucínio induzido por psicotrópicos. O que até poderia tornar este filme numa obra de arte, não fosse o pequeno pormenor de nada daquilo fazer sentido e de nunca chegar a ter um objectivo passível de ser compreendido pelo público.
Eu fico extasiado com filmes asiáticos porque, a cada um que vejo, embarco numa viagem surpreendentemente diferente. Já há algum tempo que andava curioso para ver esta "Mulher de um bom advogado" (título curiosamente irónico, não sabia que os nossos tradutores eram capazes de tal proeza) e fiquei rendido à consistência do filme. Não é certamente tarefa fácil combinar num filme o melodrama, a comédia e o erotismo. São, à partida, 3 géneros que pouco têm que ver uns com os outros e que raramente se cruzam. Aqui, fluem como se nascessem para estar juntos.
No filme assistimos ao desmoronar de um casamento, essa ruptura está intimamente ligada a factores exteriores à vida a dois, mas que os afectam como pessoas e como se entregam ao parceiro. A morte de um pai, sucessivas traições, a insatisfação sexual, entre outras coisas mais graves que não vou revelar, levaram a um gradual afastamento e à procura da felicidade nos sítios menos esperados.
A história pode parecer banal mas a forma como é contada e, especialmente, como é interpretada e filmada fazem dela algo especial, algo que ainda não tinhamos visto (o que é difícil hoje em dia). Quando, no ínicio do filme, a mulher diz que já não tem prazer quando faz amor com o marido, deviamos ter prestado mais atenção. A importância do sexo é algo que o filme enfatiza e considera primordial para o sucesso de uma relação a dois. Claro que não vale por si só mas, quando as coisas vão mal nos lençóis, algo se passa.
Contrabalançando cenas eróticas de uma beleza inocente e àsperas cenas dramáticas, o filme nunca se perde, nunca exagera e nunca perde o interesse. So-ri Moon e In-mun Kim são um dos principais motivos que nos mantém colados ao ecrã. Dois actores que transpiram carisma.
Im Sang-soo, o realizador e argumentista, está de parabéns por tão arrojada obra.
Uma das características do cinema europeu (sim, europeu, já percebem o porquê da referência) é a sua inclinação para tratar as relações interpessoais de uma forma real e despida de futilidades dispensáveis para a acção. Centram-se nos diálogos, nos planos longos e contemplativos, como forma de dar aos espectadores tempo para as suas reflexões.
A grande maioria do público é insensível a momentos pautados pela ausência de diálogos. Rotulam-nos de monótonos, pseudo-intelectuais ou, como se diz vulgarmente, "secantes". É certo que alguns caem no exagero que originam estes esterótipos, mas a maior parte das grandes obras do cinema europeu estão longe de se enquadrar nestas designações ignorantes.
Nobuhiro Suwa é claramente influenciado pela escola europeia, mesmo que com um estilo muito próprio e adaptado à realidade do seu país. A estrutura e a técnica de realização, numa primeira impressão, remete-nos imediatamente para um método semelhante ao de Ingmar Bergman ou mesmo de Manuel de Oliveira.
M/OTHER é então um filme que usa e abusa dos planos longos, dos silêncios desconfortáveis e, essencialmente, do improviso dos actores. O argumento está, a espaços, em branco, à espera de ser preenchido pelas experiências dos actores e pela naturalidade de um diálogo a dois, sem um texto previamente decorado. Se isto consegue por um lado ser positivo, na medida em que consegue um retrato credível da vida conjugal, por outro pode tornar o filme exageradamente parado e difícil de apreciar como um todo.
No final as nossas próprias opiniões dividem-se. Gostei muito, mas não voltava a ver tão cedo. É um filme que se supera e se afunda em porções iguais. Impossível por isso, para mim, dar-lhe uma classificação exacta.
A minha classificação é de: algures entre o 2/10 e o 8/10.
Sejamos sinceros, neste filme a história é a última coisa que interessa. O destaque está na espectacularidade das imagens e dos cenários que a personagem principal percorre. Criado por Dave McKean, o mundo de Helena é ao mesmo tempo um pouco do Feiticeiro de Oz e da Alice no País das Maravilhas.
Uma base simples, mas cativante, serve de ponto de partida para uma viagem aos sonhos de Helena, uma menina, filha de dois artistas de circo, que só quer ter uma vida normal e não estar em permanente mudança de morada. Quando a sua mão tem um problema de saúde e é internada num hospital, Helena escapa à realidade criando um mundo alternativo na sua cabeça.
Fazia falta uma história destas nos dias que correm, um conto de fadas moderno que toca simultaneamente crianças e graúdos com uma acção simples mas cativante e, acima de tudo, diferente. Não há cá Narnias nem Harry Potters, este é um conto para um público especial que acredita num pouco de magia à séria, que sonha em grande. Eu senti-me realmente como uma criança deslumbrada com tudo o que de novo aparecia no ecrã. Não é, obviamente um filme muito complexo ou que exija muito de nós, mas, quanto a mim, isso é positivo porque nos envolve mais depressa num mundo que desconhecemos, mas que não estranhamos ou não percebemos. É um pouco a realidade que de vez em quando criamos em sonhos, quando a nossa mente está a divagar.
É uma oportunidade para sermos pequenos outra vez, de deixarmos de ver as coisas de uma forma tão pragmática e realista, para dar espaço à imaginação, para alargarmos um pouco os horizontes.
Faço uma pausa nas críticas aos filmes que por lá passaram, para anunciar os vencedores. Infelizmente não consegui ver nenhum (isto é que foi pontaria), por isso não posso opinar.
Grande Prémio de Longa Metragem “Cidade de Lisboa” PLAY, de Alicia Scherson
Menção Especial THE DEATH OF MR. LAZARESCU, de Cristi Puiu
Grande Prémio de Curta Metragem DU SOLEIL EN HIVER, de Samuel Collardey
Menção Especial para Curta Metragem STUART, de Zepe 1 CLÉ POUR 2, de Delphine Noels
Prémio Tóbis para Melhor Longa Metragem Portuguesa MOVIMENTOS PERPÉTUOS – CINE-TRIBUTO A CARLOS PAREDES, de Edgar Pêra
Prémio de Melhor Fotografia para Longa Metragem Portuguesa FujiFilm / AIP MOVIMENTOS PERPÉTUOS – CINE-TRIBUTO A CARLOS PAREDES, de Edgar Pêra
Prémio Tóbis para Melhor Curta-Metragem Portuguesa The Serpent, de Sandro Aguilar
Prémio Restart para Melhor Realizador Português de Curta-Metragem João Vladimiro (PÉ NA TERRA)
Prémio FIPRESCI GRAIN IN EAR, de Zhang Lu
Prémio A 2: Onda Curta ANTONIO' S BREAKFAST, de Daniel Mulloy NEVER LIKE THE FIRST TIME, de Jonas Odell LA PLAINE, de Roland Edzard RABBIT, de Run Wrake Menção Especial para BLOCKADE, de Sergey Loznitsa
Prémio Amnistia internacional PAVEE LACKEEN, de Perry Ogden Menção Especial para LA FEMME SEULE, de Brahim Fritah
Prémio do Público Johnnie Walker para Melhor Longa Metragem MOVIMENTOS PERPÉTUOS – CINE-TRIBUTO A CARLOS PAREDES, de Edgar Pêra
Prémio do Público Johnnie Walker para Melhor Curta Metragem NEVER LIKE THE FIRST TIME, de Jonas Odell Prémio IndieJúnior - Victoria Seguros THE ZIT, de Mike Blum